Os cidadãos turcos, incluindo os membros do parlamento, não devem ser maltratados e devem ser libertados e autorizados a regressar à Turquia, afirmou o parlamento turco na quarta-feira, alertando Israel “nos termos mais fortes” para o efeito, segundo a Anadolu. Relatórios.
O alerta foi feito numa moção aprovada por unanimidade pelo parlamento, condenando os ataques de Israel às flotilhas de ajuda humanitária com destino a Gaza.
O parlamento afirmou que a Flotilha Global Sumud se tornou a voz poderosa da humanidade contra a opressão enfrentada pelos palestinianos, referindo: “Israel, somando mais um à sua história de genocídio e outros crimes de guerra, atacou a Flotilha (Global) Sumud, uma iniciativa civil e pacífica, em águas internacionais, obstruindo a entrega de ajuda humanitária ao povo de Gaza e, mais uma vez, violando de forma imprudente o direito internacional.”
Salientando que o ataque de Israel na quarta-feira ao Navio Conscience, que faz parte da Coligação Flotilha da Liberdade, apesar do clamor da comunidade internacional, é “um ataque hediondo” que também tem como alvo o parlamento turco, afirmou.
O parlamento apelou ainda a todos os parlamentos e assembleias parlamentares internacionais para que se unam e levantem a sua voz para garantir o fim da ocupação israelita do povo palestiniano, a entrega irrestrita de ajuda aos residentes de Gaza e a responsabilização de Israel pelos crimes cometidos.
“Seremos os pioneiros e persistentes defensores da responsabilização das forças de ocupação israelitas nos tribunais internacionais por todos os crimes cometidos contra os nossos parlamentares e membros das Flotilhas Sumud e Freedom”, destacou.
Salientando que três dos seus membros estão também detidos no Navio Conscience, o parlamento manifestou apoio a todos os cidadãos turcos detidos e a todos os outros “heróis que se propuseram entregar ajuda humanitária ao povo de Gaza”.
Manifestou ainda confiança de que a comunidade internacional continuará a responder firmemente aos ataques israelitas e que todos os obstáculos a uma Palestina livre e soberana serão ultrapassados o mais rapidamente possível.
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