O bombardeio israelense em torno de instalações médicas forçou o fechamento do Hospital Infantil Al-Rantisi e do Hospital de Olhos da Cidade de Gaza, o único centro público de atendimento oftalmológico no território, informou o Ministério da Saúde na segunda-feira, segundo a Anadolu.
Um comunicado do ministério informou que os ataques israelenses também destruíram o centro de saúde da Sociedade Médica de Socorro na Cidade de Gaza. O ministério observou que o Hospital Al-Rantisi já havia sofrido graves danos em um ataque direto dias antes.
O ministério acusou Israel de atacar deliberadamente o sistema de saúde, chamando isso de parte de uma “política sistemática” contra os serviços médicos no enclave.
As autoridades disseram que pacientes e feridos enfrentam extrema dificuldade para chegar ao Hospital de Campanha Jordaniano, no sul de Gaza, e ao Hospital Al-Quds, na Cidade de Gaza, devido aos bombardeios contínuos e à falta de estradas seguras.
O ministério apelou à comunidade internacional para que interviesse para proteger as instalações e os funcionários médicos.
Na semana passada, o ministério afirmou que o exército israelense atacou o Hospital Infantil Al-Rantisi três vezes enquanto 80 pacientes estavam lá dentro. De acordo com o comunicado, os ataques tiveram como alvo os andares superiores do hospital em três ataques consecutivos com intervalos de minutos.
Desde 7 de outubro de 2023, Israel vem realizando um genocídio em Gaza, matando mais de 65.300 palestinos, a maioria mulheres e crianças.
O ataque deslocou centenas de milhares de pessoas, juntamente com um bloqueio à ajuda humanitária que levou à fome e ceifou a vida de pelo menos 442 palestinos, incluindo 147 crianças.
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