Portais e posts sobre o Oriente Médio e em particular sobre a Palestina, como Roya News e Agência Anadolu reproduziram informação atribuída à mídia hebraica de que 4 soldados estariam desaparecidos e outros foram mortos e feridos em Gaza, como parte de uma grande emboscada para capturar soldados israelenses realizada pelas Brigadas Qassam no bairro de Zeitoun, a leste da Cidade de Gaza.
Fontes relataram que a operação começou com uma grande emboscada no bairro de Zeitoun, que resultou na morte de vários soldados israelenses, enquanto outros relatos confirmaram ferimentos considerados críticos.
O exército israelense teria enviado 6 helicópteros adicionais para evacuar os mortos e feridos do local da emboscada, enquanto disparava intensamente sinalizadores para os céus do centro de Gaza, na tentativa de proteger suas forças.
Relatos também indicaram que o exército israelense ativou o Protocolo de Hannibal, uma medida militar de emergência usada em tais situações para impedir que seus soldados fossem capturados.
Fontes confirmaram que forças da Divisão (162) e da Brigada Blindada (401) foram as que caíram na emboscada, e que essas forças estavam sob forte pressão em campo devido aos combates no bairro de Zeitoun, com a chegada de mais combatentes palestinos para apoiar a operação.
Conforme as informações que circulam em inglês, a mídia israelense noticiou que combatentes Qassam tentaram capturar soldados durante a emboscada no bairro de Zeitoun, enquanto o exército israelense continua as buscas extensivas pelos soldados desaparecidos.
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Relatos também indicaram que a primeira operação no bairro ocorreu quando uma força da Brigada Nahal caiu em uma emboscada bem planejada, matando um soldado e ferindo outros. Outras forças foram então submetidas a uma segunda emboscada no bairro de Sabra, levando helicópteros israelenses a intervir e bombardear o local.
Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Qassam, a ala militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), confirmou que a resistência palestina está em alerta máximo para confrontar os planos de Israel de ocupar a Cidade de Gaza, que, segundo ele, seriam devastadores para a liderança política e militar da ocupação. Ele observou que os prisioneiros israelenses estariam com os combatentes da resistência nas áreas de combate.
Em uma série de postagens no Telegram na noite de sexta-feira, Abu Obeida disse que os planos de ocupação de Gaza “serão pagos pelo exército inimigo com o sangue de seus soldados e aumentarão as chances de capturar novos soldados, se Deus quiser”.
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