Cinco palestino morreram de desnutrição causada pelo cerco militar de Israel a Gaza nas últimas 24 horas, reportaram autoridades locais nesta sexta-feira (29).
As informações são da agência de notícias Anadolu.
Munir al-Bursh, diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, confirmou na plataforma de rede social X (Twitter) que as novas baixas elevam o total a 322 fatalidades devido à fome, incluindo 121 crianças, desde outubro de 2023.
A crise de fome foi anunciada oficialmente em Gaza na sexta-feira passada (22), projetada a avançar da região central às províncias de Deir al-Balah e Khan Younis, no sul, até o fim de setembro, conforme a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), coletivo de monitoramento com participação de ongs e das Nações Unidas.
Desde então, quarenta e quatro pessoas, seis crianças, morreram de fome, notou Bursh.
Após 22 meses de ataques implacáveis de Israel, observou o IPC, mais de meio milhão de pessoas enfrentam desnutrição, privação e morte, com outros 1.07 milhão — metade da população, aproximadamente — em estágio emergencial.
Israel ignora apelos internacionais há quase dois anos, com 63 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob cerco e devastação. As ações são investigadas como genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, desde janeiro de 2024.








