Aviões de guerra israelenses alvejaram diversas localidades em Sanaa, capital do Iêmen, incluindo o palácio presidencial e usinas de energia elétrica no domingo (24), reportou a agência de notícias Anadolu.
Em nota, o exército da ocupação reivindicou disparos a infraestrutura do houthi — como é conhecido o grupo Ansar Allah, que governa o Iêmen. A rádio militar Kan confirmou uso de 14 aeronaves, com cerca de 40 bombas lançadas à cidade.
Dentre o alvos, as usinas de Hizaz e Asar, um depósito de combustível e um suposto sítio militar próximo à sede do executivo.
A emissora iemenita Al Masirah corroborou o incidente, ao notar que os ataques atingiram uma instalação da companhia de petróleo nacional, além de Haziz ao sul da cidade.
A mesma usina foi alvejada pela Marinha israelense em 18 de agosto.
Conforme o Ministério da Defesa do Iêmen, a maioria dos ataques foi neutralizada, com o recuo das forças agressoras. Equipes da Defesa Civil contiveram chamas no sul e leste de Sanaa. Não há dados, porém, de eventuais baixas.
O exército israelense alegou retaliação, após o grupo iemenita seguir com suas operações de apoio prático a Gaza, com disparos a Israel na sexta-feira.
Desde novembro de 2023, os houthis do Iêmen mantêm ações e um embargo de facto à navegação israelense no Mar Vermelho, Golfo de Aden e Mar Arábico, contra o genocídio em Gaza, com mais de 62 mil mortos e dois milhões de desabrigados até então.








