Ao menos 62.622 palestinos foram mortos pelo genocídio conduzido por Israel em Gaza desde outubro de 2023, reportou neste sábado (23) o Ministério da Saúde local, segundo informações da agência Anadolu.
Conforme comunicado, sessenta e um corpos chegaram aos hospitais remanescentes no enclave costeiro nas últimas 24 horas, além de 308 feridos, cujo número totaliza 157.673 vítimas sob os sucessivos massacres de Israel.
“Muitas vítimas estão ainda presas sob os destroços ou nas estradas, com as equipes de resgate incapazes de alcançá-las”, acrescentou.
A pasta detalhou que 16 palestinos foram mortos e 111 feridos por soldados da ocupação israelense enquanto tentavam obter ajuda humanitária, no período de 24 horas, com total de 2.076 mortos e 15.308 feridos desde 27 de maio.
Oito pessoas, incluindo duas crianças, morreram de desnutrição por conta do cerco nas últimas 24 horas, ao totalizar 281 mortos devido à fome desde outubro de 2023, dentre os quais 114 crianças.
Desde 2 de março, tropas israelenses mantêm fechadas todas as travessias fronteiriças a Gaza, em uma política que engendrou uma fome de massa, declarada oficialmente nesta sexta-feira (22), sobre o território de 2.4 milhões de pessoas.
Israel retomou ataques intensivos a Gaza em 18 de março, ao rescindir unilateralmente um cessar-fogo e troca de prisioneiros firmado com o grupo Hamas em janeiro. Desde então, são 10.778 mortos e 45.632 feridos.
Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, emitiu mandados de prisão ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade conduzidos em Gaza.
O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.








