O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) voltou a advertir para a deterioração da crise em Gaza, ao ressaltar que 96% das famílias vivem insegurança hídrica, sem acesso a água potável sequer para o cotidiano.
De acordo com a agência, em postagem na rede social X (Twitter), o cenário de fome assola Gaza, para além de colapso quase completo dos sistemas de água e saneamento, sob ataques diretos de Israel agravados pelo cerco.
Noventa porcento da população, prosseguiu o informe, reportou piora no acesso a água potável, sob destruição da infraestrutura e exaustão de recursos básicos, com aumento nas doenças e em casos de desnutrição.
O OCHA reiterou que 75% da população “enfrenta falta de acesso a banheiros”, agravando a crise sanitária e humanitária.
Os alertas coincidem com imagens da fome em Gaza, com dezenas de mortes nas últimas semanas.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 61 mil mortos, 150 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob cerco e fome.
As ações israelenses são investigadas como genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.
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