O Egito expressou forte oposição a planos de Israel para criar uma “cidade de tendas” a centenas de milhares de palestinos deslocados na região fronteiriça de Rafah, no sul de Gaza, em esquema denunciado como campo de concentração.
Segundo o Canal 7 da televisão israelense, membros da delegação egípcia envolvida na mediação em curso sobre um eventual cessar-fogo manifestaram rejeição de um mapa israelense proposto recentemente pelo ministro da Defesa Israel Katz.
Para a equipe, conforme relatos, o plano é ameaça significativa à segurança nacional do Egito, bem como uma “bomba relógio”, com maior instabilidade à região.
De acordo com a imprensa, o Egito respondeu à ideia ao aumentar sua presença militar e de armamentos pesados na chamada Área C do Sinai. Oficiais sugeriram rompimento ainda dos “acordos de paz” — normalização — firmados com Israel.
O Egito alerta há meses que as ações de Israel podem prejudicar os Acordos de Camp David, que estabeleceu relações entre ambos os países. Ações, contudo, até então, não foram tomadas.
Neste entremeio, Israel mantém seu genocídio em Gaza, com mais de 58 mil mortos e dois milhões de desabrigados em situação de fome e epidemia, em ações investigadas como genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia.
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