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Genocídio israelense em Gaza matou 41% dos pacientes renais

4 de junho de 2025, às 16h36

Crianças com doenças renais recebem cuidados no Hospital Al-Rantisi, na Cidade de Gaza, em 2 de junho de 2025 [Mahmoud Issa/Agência Anadolu]

Fontes médicas estacionadas em Gaza confirmaram que ao menos 41% dos pacientes com doenças renais no enclave costeiro morreram sob o genocídio imposto por Israel, desde outubro de 2023, sobretudo pelo consequente inacesso a diálise e tratamentos diversos, por conta da destruição generalizada do sistema de saúde.

Segundo o relato, o Centro de Diálise Noura al-Kaabi, no norte de Gaza, está agora fora de serviço, após danos consideráveis perpetrados por forças coloniais. A clínica atendia centenas de pacientes com falência renal.

A inoperância de centros especializados, reiterou o alerta, agravou condições tratáveis de pacientes que dependem de sessões de diálise, sob risco exponencial caso clínicas e centros alternativos de emergência não voltem a operar.

O sistema de saúde de Gaza sofre colapso quase absoluto, devido aos mais de 600 dias de ataques diretos de Israel. A maioria dos hospitais está inoperante sob bombardeios diretos ou escassez de recursos devido ao cerco, incluindo combustível, medicamentos e outros insumos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), sob bandeira das Nações Unidos, explicou que menos de 30% das instalações sanitárias de Gaza seguem funcionais, embora somente parcialmente. 

Grupos vulneráveis, incluindo pacientes renais e com câncer, são os mais afetados, sem acesso a cuidados de saúde sob fechamento da fronteira imposto por Israel, bem como proibição para serem transferidos, para fins médicos, afora do enclave.

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