O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cancelou um ataque retaliatório imediato contra o Irã depois que o país lançou cerca de 300 drones e mísseis “suicidas” contra Israel no sábado, informou o New York Times no domingo, citando duas autoridades israelenses. O cancelamento ocorreu após uma ligação telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e foi decidido principalmente devido à “pequena quantidade de danos” causados pelo ataque iraniano.
De acordo com o site Ynet, uma resposta israelense ao ataque iraniano sem precedentes provavelmente não terá como alvo o território iraniano. É mais provável que seja semelhante aos ataques anteriores de Israel contra alvos iranianos na Síria e em outros países da região.
O Canal 12 de Israel informou que os membros do gabinete de guerra Benny Gantz e Gadi Eisenkot propuseram “uma resposta imediata ao ataque, mas a proposta foi rejeitada”. O gabinete de guerra se reuniu no domingo na sede do Ministério da Defesa em Tel Aviv para avaliar uma resposta a Teerã.
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O conselho de segurança israelense autorizou Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant e Gantz a determinar como Israel responderá ao ataque do Irã, que foi uma retaliação a um ataque em 1º de abril contra o consulado iraniano em Damasco. O ataque israelense matou sete membros da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), incluindo dois generais.
O Ynet disse que o dilema para Israel é se deve ver o ataque iraniano “de acordo com suas intenções ou de acordo com seus resultados”.