O chefe do gabinete político do Movimento de Resistência Islâmica Hamas, Ismail Haniyeh, anunciou na segunda-feira que interromper a guerra de fome travada por Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza sitiada é uma das principais prioridades do movimento.
Isso aconteceu durante uma reunião com o emir do Qatar, xeque Tamim Bin Hamad Al-Thani, na capital do Qatar, Doha, na qual o líder do Hamas enfatizou que o movimento: “Não permitirá que o inimigo [israelense] use as negociações como cobertura para seu crime”.
“O inimigo sionista está protelando, o que o movimento não aceitará em nenhum caso, e o tempo não será aberto para [Tel Aviv]”, acrescentou Haniyeh.
Por sua vez, o xeque Tamim ressaltou “o apoio inabalável do Estado do Catar ao povo palestino” e seu direito de estabelecer seu Estado independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
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Desde 7 de outubro, Israel vem lançando uma guerra devastadora contra a Faixa de Gaza sitiada, que resultou na morte de 29.782 pessoas e no ferimento de outras 70.43, além do deslocamento de mais de 85% (cerca de 1,9 milhão de pessoas) da população da Faixa, de acordo com dados palestinos e das Nações Unidas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.