Abdel Fattah el-Burhan, chefe do exército sudanês, realizou sua primeira aparição pública após 130 dias de confrontos armados em todo o país, contra a coalizão paramilitar conhecida como Forças de Suporte Rápido (FSR).
Burhan chegou a Porto Sudão após deixar a cidade de Atbar, na província do Rio Nilo, e passar por Omdurman.
É a primeira vez que o líder de facto do Sudão aparece fora do quartel-general do exército desde abril, reportou o jornal Sudan Tribune nesta quinta-feira (24).
Burhan deve viajar ao Egito e à Arábia Saudita.
O exército sudanês publicou vídeos do general portando uma arma e inspecionando soldados em Omdurman.
O último registro de Burhan data de 18 de julho, quando presidiu um encontro do Comando Central das Forças Armadas, no centro da capital sudanesa Cartum, portando uma metralhadora, um revólver e uma granada de mão.
Desde o início da guerra em 15 de abril, milhares foram mortos e milhões foram deslocados, sobretudo em Cartum e no estado de Darfur.
LEIA: Emergência humanitária no Sudão tem “proporções épicas”
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Frio intenso tira a vida de bebê palestino no sul de Gaza
- Microsoft enfrenta ação judicial por seu papel no genocídio de Israel em Gaza
- A justiça, por si só, pode ser a base para um cessar-fogo – Compreendendo a rejeição do Hamas aos termos de Israel
- Ministro da Energia de Israel espera acordo de exportação de gás com o Egito ‘em semanas’
- Crianças sudanesas são sequestradas para recrutamento pelas Forças de Apoio Rápido (RSF) e aliados em ataque no Cordofão do Sul
- Catar nega financiar o Hamas e afirma que não pagará pela destruição causada por Israel
- Guerra no Sudão criou rede de armas e mercenários, diz relatório
- ‘Não me calarei’: chefe da ONU afirma que continuará pressionando por solução de dois Estados
- Ministro das Finanças extremista de Israel destina US$ 843 milhões para expandir assentamentos na Cisjordânia
- Prisão de Netanyahu em Nova York seria legalmente possível sob o direito internacional?







