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Palestina condena violações do Exército e colonos israelenses

17 de janeiro de 2023, às 14h37

A polícia israelense prende um palestino na vila de Al-Atrash, no deserto de Negev, em 12 de janeiro de 2022 [Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images]

O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados condenou hoje (17) as violações e ataques sistemáticos do exército israelense e a escalada de colonos judeus contra a população dos territórios ocupados.

O Ministério das Relações Exteriores denunciou em comunicado os planos expansionistas do novo governo de Tel Aviv, encabeçado por Benjamin Netanyahu, e considerado o mais direitista da história daquela nação.

Ele também criticou o duplo padrão global, alertando que “prejudica a credibilidade do sistema internacional e do Conselho de Segurança” da ONU.

O ministério questionou os planos de legalizar 65 postos avançados construídos por colonos na Cisjordânia, território ocupado desde 1967.

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Embora a ONU e o mundo considerem todos os assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental ilegais, as autoridades de Tel Aviv distinguem entre os que são autorizados e os que não são.

A maioria dos postos avançados, sementes de futuros assentamentos, são erguidos por setores e grupos de extrema-direita sem o consentimento do governo, o que já causou confrontos no passado.

Segundo várias fontes, mais de 450.000 colonos israelenses vivem em 132 assentamentos e 147 postos avançados na Cisjordânia e outros 200.000 em Jerusalém Oriental.

Publicado originalmente em Prensa Latina