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Irã não é a maior ameaça a Israel, alega inteligência militar

Soldado israelense durante operação, 12 de abril de 2022 [Jaafar Ashtiyeh/AFP/Getty Images]
Soldado israelense durante operação, 12 de abril de 2022 [Jaafar Ashtiyeh/AFP/Getty Images]

A inteligência militar de Israel não considera mais as atividades do Irã como maior ameaça a sua segurança nacional, segundo o jornal Yisrael Hayom e outros veículos da imprensa local.

Para Tel Aviv, a conjuntura global reflete maior ameaça para 2023. O Irã vem em segundo lugar. Para o relatório do exército, Teerã não é foco, mas parte de um quebra-cabeça interconectado em âmbito regional.

As tensões entre China e Estados Unidos representam a principal dinâmica a ser observada. Há também a guerra em curso na Ucrânia e a eventual ruptura das redes de abastecimento global devido à situação na China.

O relatório destaca a enorme inflação dos alimentos, sobretudo no Egito e na Jordânia.

Para o regime israelense, a instabilidade na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza sitiada está em terceiro lugar no ranking de ameaças para o próximo ano.

Neste entremeio, líderes da oposição israelense encontraram-se no parlamento para redigir um compromisso para enfrentar os avanços da ultradireita e do fundamentalismo religioso, ambos representados pelo novo governo de Benjamin Netanyahu.

“Trabalharemos juntos para combater o governo reacionário e antidemocrático que se forma, que destruirá Israel de dentro para fora”, prometeram os líderes políticos Yair Lapid (premiê de saída, do Yesh Atid), Benny Gantz (Ministro da Defesa, do União Nacional), Merav Michaeli (do Partido Trabalhista), Avigdor Lieberman (Yisrael Beytenu) e Mansour Abbas (Ra’am).

“Retornaremos ao poder; quando isso ocorrer, juramos revogar toda legislação extremista que prejudique nossa democracia, segurança, economia e sociedade”, acrescentaram.

 LEIA: Demarcação marítima entre Líbano e Israel deve ser concluída, afirma Hezbollah

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