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Hamas descreve escalada na Cisjordânia como ‘parte da revolução’

21 de outubro de 2022, às 14h52

Forças israelenses prenderam ao menos 12 palestinos em Nablus, na Cisjordânia ocupada, 30 de agosto de 2022 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Osama Hamdan, figura de liderança do movimento palestino Hamas, afirmou que os confrontos recentes na Cisjordânia ocupada “não são apenas uma reação passageira, mas sim parte de um impulso revolucionário contínuo”.

Em entrevista à emissora de rádio Sawt Al-Aqsa, na noite de quinta-feira (20), Hamdan reiterou que o povo palestino é “inquebrantável” e “manterá sua luta mediante resistência unificada”.

Segundo Hamdan, as forças da ocupação israelense tentam dissuadir os palestinos de uma nova Intifada, mas “a resistência perseverá”, de forma que há preparativos em curso para “a batalha por libertação”.

“O Hamas é resultado de força acumulada e ações desenvolvidas”, prosseguiu Hamdan. “Nosso povo é bravo e possui força de vontade para resistir”.

Segundo o político palestino: “A ocupação israelense tenta protelar o confronto, abrir as portas da normalização e semear discórdia entre os palestinos, com intuito de enfraquecê-los e distrai-los de sua justa causa”.

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Nas últimas duas semanas, Israel impôs um rigoroso cerco a boa parte da Cisjordânia ocupada, sob pretexto de buscar foragidos pertencentes ao grupo de resistência “Toca do Leão” – órgão independente e composto por jovens que decidiu agir contra a colonização e o apartheid.

 

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