A televisão estatal do Irã foi hackeada na noite de sábado (8) por um grupo de ativistas durante a transmissão de seu principal noticiário.
O pronunciamento do Supremo Líder Ali Khamenei foi interrompido por uma imagem do aiatolá junto de retratos de Mahsa Amini e outras três mulheres mortas durante os recentes protestos de massa. Amini faleceu em custódia da polícia de costumes.
A interrupção foi acompanhada pelos seguintes áudios: “Mulheres, vida e liberdade” e “Levante-se e junte-se a nós”.
Em sua conta no Twitter, o grupo de ativistas cibernéticos Edalate Ali – responsável por ataques prévios contra o regime iraniano – reivindicou responsabilidade pelo incidente.
A agência semioficial ISNA corroborou previamente que o noticiário fora interrompido por uma invasão de hackers. Um incidente semelhante ocorreu em janeiro, tendo como alvo a emissora estatal de televisão.
Protestos continuam em todo o país após a morte de Amini – cidadã curdo-iraniana de 22 anos – em setembro, após ser detida por supostamente transgredir o rigoroso código de vestimenta imposto pela teocracia islâmica.
LEIA: Inquérito iraniano alega que Mahsa Amini morreu de causas naturais
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