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Organização de direitos humanos acusa AP de aumentar prisões na Cisjordânia

Manifestantes palestinos se reúnem na cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 17 de julho de 2021 em protesto contra a morte do ativista Nizar Banat enquanto estava sob custódia das forças de segurança da AP.[Foto de Abbas Momani/AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina intensificou “campanhas de prisões arbitrárias e tortura” de palestinos, “em paralelo com campanhas semelhantes das forças de ocupação israelenses”, afirmou a Organização Árabe para os Direitos Humanos no Reino Unido (AOHR) em um comunicado à imprensa.

A organização acrescentou que as prisões ocorrem à noite e que as práticas ocorrem ao mesmo tempo são semelhantes às prisões e práticas israelenses. Elas incluem buscas domiciliares, intimidação de moradores e destruição dos bens das casas que revistadas.

“Desde o início do ano, as forças de segurança da AP continuaram sua própria campanha de prisões na cidade, visando ativistas e jornalistas em particular”, afirmou.

O grupo de direitos humanos enfatizou que muitos detidos foram submetidos a torturas severas e “tratamentos degradantes”, especialmente aqueles que foram transferidos para a notória prisão de Jericó chamada “Matadouro”, onde são usados ​​os meios mais hediondos de tortura.

O comunicado acrescenta que desde o início do ano a cidade de Jenin e o campo de refugiados a ela vinculado foram alvo das forças israelenses, com 30 palestinos – incluindo crianças – sendo mortos e várias casas demolidas. Isso tudo, disse o AOHR. teve  “aceitação das forças da AP baseadas lá”.

LEIA: Governo de Israel estuda reforço aos poderes da Autoridade Palestina

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