A invasão da Mesquita de Al-Aqsa por colonos sob a proteção de soldados israelenses neste domingo causou forte reação do Movimento de Resistência Islâmica ( Hamas), que prevê o aumento da resistência à ocupação.
Abdel Latif Al-Qanou, porta-voz do Movimento, disse que a situação exige ampliar o circulo do confronto. “A resistência não pode ficar calada diante dos crimes de ocupação da mesquita de Al-Aqsa e pagará um alto preço por isso. As repetidas incursões dos rebanhos de colonos na Mesquita de Al-Aqsa são voltadas à concluir os planos sionistas de estender o controle sobre ela.”
De acordo com a mídialpalestina, o diretor da mesquita, Omar Al-Kiswani, reportou que cinco grupos de colonos invadiram os pátios da mesquita, para celebrar o feriado de “Shavuot”, uma peregrinação religiosa a Jerusalém inspirada na Bíblia. Eles convocados pelas chamadas “organizações do templo”, que querem a derrubada de Al-Aqsa para a construção de um templo judaico. Daí a violação do templo islâmico. O site AlMayadeen afirmou que os soldados cercaram o salão Al-Qibli, onde estavam dezenas de fiéis muçulmanos, para garantir a invasão dos colonos nas áreas da mesquita. As portas do salão foram fechadas com correntes, mantendo os fiéis no interior.Jovens que palestinos que tentaram defender a mesquita foram alvejados com balas de borracha.
LEIA: ‘Al Aqsa não aceita divisão ou colaboracionismo’, insiste Hamas
O chefe do escritório de assuntos de Jerusalém no Hamas, Harun Nasir al-Din, disse que “roteger Al-Aqsa é um dever nacional e religioso”. Abdel Latif Al-Qanou afirmou que “a batalha de Al-Aqsa é a batalha de todo o povo palestino em todos os lugares” e pediu ao povo palestino que esteja alerta e confronte os planos da ocupação.








