Um novo inquérito foi instaurado sobre as suspeitas de que o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu usou fundos públicos para instalar uma luxuosa banheira jacuzzi em sua casa privada a um custo de US$ 15.000.
De acordo com o Canal 12 de Israel, a investigação está sendo conduzida pela unidade nacional de fraude a pedido do procurador-geral Avichai Mandelblit, com material e documentos recolhidos do gabinete do Primeiro Ministro.
A família Netanyahu negou categoricamente as acusações, alegando em um comunicado que desde que comprou a casa há 20 anos, nenhuma jacuzzi foi instalada.
https://twitter.com/netanyahu/status/1410661819186823169?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1410661819186823169%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20210702-netanyahu-accused-of-using-state-funds-to-install-jacuzzi-at-his-home%2F
“E é claro que o estado não investiu nem um centavo no que não foi instalado. Isso é uma mentira completa”, disse Netanyahu.
Ele também, pergunta se a acusação tinha a intenção de “encobrir os milhões de siclos do dinheiro dos contribuintes que foram investidos durante esse tempo nas casas de Bennett, Gantz e Lapid”, em referência ao atual primeiro-ministro Naftali Bennett, o ministro da Defesa Benny Gantz e o Ministro das Relações Exteriores Yair Lapid
Um post dos Netanyahu informa que a família está entrando com um processo por difamação contra o KAN 11, Canal 12, Canal 13 e os repórteres Guy Peleg e Aviad Glickman no valor de US$ 152.670, alegando que eles publicaram histórias “falsas” e não pediram contraditório.
Netanyahu aguarda julgamento em vários casos relacionados a corrupção e quebra de confiança. Ele está envolvido em quatro escândalos políticos: Caso 1000, que envolve alegações de que o ex-PM e sua esposa aceitaram presentes ilegais de empresários; Caso 2000, que acusa Netanyahu de tentar comprar cobertura jornalística favorável; O caso 3000, também conhecido como o “escândalo do submarino”, em que Israelteria comprado embarcações navais e submarinos de uma empresa alemã com milhões supostamente “roubados” do topo das negociações para lucro pessoal; e o Caso 4000, no qual um associado próximo de Netanyahu é suspeito de fornecer informações confidenciais à maior empresa de telecomunicações de Israel.
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