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Tribunal do Egito condena ex- funcionário de Morsi à morte sob acusação de terrorismo

22 de junho de 2021, às 10h11

Foto tirada durante uma visita guiada organizada pelo Serviço de Informação do Estado do Egito, em 11 de fevereiro de 2020 [Khaled Desouki/ AFP via Getty Images]

Um tribunal egípcio sentenciou no domingo Ramy Mohamed Shehata, um técnico de engenharia que serviu no gabinete do falecido presidente Mohamed Morsi, à morte e condenou seu irmão, Radi Mohamed Shehata, a dez anos de prisão sob acusações de terrorismo.

O tribunal considerou os dois réus culpados de fabricação e uso de artefatos explosivos contra civis e alvos públicos, incluindo quartéis da polícia, levando à morte uma pessoa.

A promotoria acusou os réus de ingressarem em uma organização proibida em 2014 em referência à Irmandade Muçulmana. O Egito proibiu o grupo em 2013 depois que o presidente em exercício, Abdel Fattah Al-Sisi, deu um golpe contra o governo democrático do país, chefiado pela Irmandade.

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