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Turquia, Egito, Itália e Tunísia têm melhor chance de atuar na reconstrução da Líbia

25 de maio de 2021, às 15h05

Obras de um hotel no centro de Trípoli, Líbia, 22 de abril de 2019 [Mahmud Turkia/AFP via Getty Images]

O Ministro de Estado para Assuntos Econômicos da Líbia, Salama al-Ghwail, afirmou que empresas do Egito, Turquia, Itália, Alemanha e Tunísia têm maior chance de participar ativamente em projetos de reconstrução do país norte-africano.

As informações são da agência Anadolu.

Al-Ghwail observou em nota que “projetos de reconstrução deverão aumentar em 30% as oportunidades de trabalho”.

Segundo o ministro, “a Líbia deve gastar em torno de 600 bilhões de dinares [US$135 bilhões] na reconstrução nos próximos dez anos”.

O setor privado deverá assumir 60% dos projetos.

O país rico em petróleo é assolado pela guerra há anos, à medida que forças do general renegado Khalifa Haftar — com apoio árabe e ocidental, sobretudo mercenários — contestam a autoridade do Governo de União Nacional, reconhecido internacionalmente.

A ofensiva de Haftar contra a capital Trípoli, a partir de 4 de abril de 2019, e o fechamento de portos e campos de petróleo, exerceu um papel crítico ao levar o país à margem da falência e do colapso social, segundo analistas.

Por meses, no entanto, a Líbia vivencia avanços políticos.

Em 16 de março, uma autoridade executiva unificada — que abrange um novo gabinete e o Conselho Presidencial — foi designada para liderar o país até a realização de eleições presidenciais e legislativas, em 24 de dezembro de 2021.

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