O Ministério do Interior do Egito libertará 837 prisioneiros em todo o país após a emissão de perdões e liberdade condicional, revelou uma declaração da Autoridade Prisional.
Comitês especializados estudaram os arquivos dos prisioneiros em todo o país para determinar quem é elegível para o perdão, explicou. Cerca de 168 já foram libertados. Outros 669 receberam liberdade condicional.
Embora as autoridades egípcias não tenham divulgado números abrangentes sobre o número de prisioneiros nas instalações de detenção do país, espera-se que o número geral tenha aumentado nos últimos seis anos, conforme o presidente Abdel Fattah Al-Sisi reprimiu os dissidentes.
A Human Rights Watch estima que atualmente haja 60.000 prisioneiros políticos no Egito, muitos deles mantidos sem acusação ou sob acusações falsas de vínculos com grupos terroristas. Não está claro se algum preso político foi libertado como parte dos perdões.
Ativistas e famílias de prisioneiros manifestaram crescente preocupação com a superlotação nas prisões do país, em meio à disseminação da pandemia de coronavírus.
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