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Exército israelense testa novo sistema de propulsão de foguetes

Soldados próximos a uma bateria do sistema de mísseis de defesa do Domo de Ferro, projetado para interceptar e destruir foguetes de curto alcance e projéteis de artilharia na cidade de Sderot, no sul de Israel. Em 13 de novembro de 2019. [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

As forças de defesa israelenses testaram um novo sistema de propulsão de foguetes, informou a mídia local, observando que o teste foi realizado a partir de uma base aérea em Israel.

As Forças de Defesa de Israel não divulgaram mais detalhes à mídia israelense. Tudo o que se apurou sobre o tema foi que o teste havia sido planejado com antecedência e executado conforme o esperado.

O Jerusalem Post reproduziu notícia da TV israelense Canal 13, afirmando que o Aeroporto Internacional Ben-Gurion desviou o tráfego aéreo durante o teste para permitir que o sistema fosse disparado com segurança.

Analistas suspeitam que seja o sistema Jericó de superfície a superfície, um míssil balístico intercontinental que, segundo relatos estrangeiros, pode suportar uma carga nuclear.

O especialista israelense Ron Ben-Yishai afirmou ao israelense Ynet News que este míssil é para reforçar a dissuasão feita por Israel contra o desenvolvimento iraniano do Shehab 3 – um míssil balístico capaz de carregar ogivas nucleares.

Comentando sobre isso, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, postou no twitter: “Israel hoje testou um míssil nuclear destinado ao Irã”.

Zarif acrescentou: “A União Europeia e os EUA nunca se queixam do único arsenal nuclear existente no oeste da Ásia – armado com mísseis realmente projetados para serem capazes de transportar armas nucleares -, mas tem ataques de apoplexia em relação aos convencionais e defensivos”.

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