170 artistas e intérpretes belgas denunciam decisão da emissora pública de participar do Eurovision 2026 ao lado de Israel

8 horas ago

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Um coletivo de 170 artistas e personalidades culturais belgas denunciou a decisão da emissora pública RTBF de participar do Festival Eurovisão da Canção de 2026, mesmo com Israel também confirmado na competição, apesar de sua “guerra de extermínio” em Gaza, informou a mídia local, segundo a Agência Anadolu.

Em uma carta conjunta, os signatários afirmaram ter recebido “com consternação, em 4 de dezembro, o anúncio da participação de Israel na edição de 2026 do Festival Eurovisão da Canção”, noticiou o jornal La Libre na quinta-feira.

O grupo inclui figuras culturais como a atriz e diretora Yolande Moreau, o diretor Thierry Michel, a humorista Florence Mendez e o ator David Murgia.

Segundo a reportagem, os signatários contrastaram a decisão de permitir a participação de Israel com a resposta à guerra na Ucrânia, afirmando que “a União Europeia de Radiodifusão (UER) excluiu a Rússia… em menos de 48 horas após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022”, mas, no caso de Gaza, “recusou-se a excluir Israel, apesar da continuidade da sua guerra de extermínio contra o povo palestino”.

Criticaram a RTBF e a emissora belga VRT, responsáveis ​​pela nomeação do candidato da Bélgica, afirmando que as emissoras “optaram por manter a sua participação na competição”. De acordo com a carta, “esta é uma grave violação das obrigações éticas e morais dos canais públicos”.

Os signatários acusaram Israel de usar eventos culturais para fins políticos, escrevendo que “durante anos, o governo israelense usou grandes eventos artísticos e culturais para fins de propaganda, com o objetivo de encobrir seu regime de ocupação, colonização e apartheid contra o povo palestino”.

A participação no Eurovision, afirmaram, “permite que Israel mantenha a ilusão de ser uma democracia ocidental moderna e exemplar, e, portanto, oculte mais facilmente suas ações criminosas”.

A carta conclamou a RTBF a “honrar sua missão de serviço público cancelando sua participação na edição de 2026 do Eurovision, enquanto um Estado que atropela os próprios fundamentos da nossa humanidade comum for bem-vindo”.

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