O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou na quarta-feira que seu governo aprovou um importante acordo de gás natural com o Egito, no valor de cerca de US$ 35 bilhões, descrevendo-o como o maior acordo da história de Israel em termos de valor e volume de exportação.
O Canal 14 de Israel citou Netanyahu dizendo que o acordo de gás com o Egito representa uma “conquista econômica e estratégica”.
Segundo o acordo, gás natural será exportado de campos ocupados por Israel, principalmente o campo de Leviatã, para o Egito ao longo de muitos anos e em grandes quantidades.
Isso marca uma mudança clara em relação aos anos anteriores, quando o Egito alcançou relativa autossuficiência em gás natural e até mesmo o exportou em certos momentos.
Apesar do anúncio israelense, o governo egípcio ainda não emitiu nenhuma declaração oficial confirmando os detalhes do acordo ou explicando seus termos, incluindo preços, volumes, duração do contrato ou mecanismos de implementação. Isso gerou muitas dúvidas nos círculos econômicos e na mídia.
Alguns observadores dizem que o anúncio unilateral de Israel reflete a sensibilidade interna no Egito sobre o assunto, em meio ao debate público recorrente sobre a importação de gás de Israel e seu impacto na segurança energética e na soberania econômica.
LEIA: Egito reitera rejeição às tentativas de separar Gaza da Cisjordânia ocupada








