Frio intenso tira a vida de bebê palestino no sul de Gaza

Uma bebê palestina de oito meses morreu na quinta-feira devido ao frio intenso na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em meio ao agravamento das condições climáticas enfrentadas por famílias deslocadas após dois anos de genocídio israelense, segundo a Anadolu.

A bebê, identificada como Rahaf Abu Jazar, morreu com a queda brusca de temperatura na região, enquanto crianças e famílias se abrigavam em tendas improvisadas e frágeis.

Ao confirmar a morte, o chefe do Ministério da Saúde em Gaza, Munir al-Bursh, alertou que mais crianças, idosos e pacientes podem morrer de frio dentro das tendas encharcadas pela chuva.

“As baixas temperaturas estão devastando crianças, idosos e doentes”, disse ele à Anadolu, descrevendo casos de tremores severos, perda de calor corporal, piora respiratória e possível morte.

Ele afirmou que a umidade e a água parada dentro das tendas criam “um ambiente perfeito” para pneumonia e infecções respiratórias, enquanto os pacientes não conseguem encontrar medicamentos ou atendimento médico. O complexo está sob a guarda da polícia israelense.

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O governo também observou que 778 turistas estrangeiros entraram na mesquita por um portão operado pelas autoridades israelenses.

Segundo dados oficiais, 4.266 colonos ilegais e cerca de 15.000 turistas estrangeiros acessaram o complexo da mesquita durante o mês de novembro.

A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do mundo para os muçulmanos. Os judeus chamam a área de Monte do Templo, alegando que ali se ergueram dois templos judaicos na antiguidade.

Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1967. Anexou toda a cidade em 1980, em uma ação nunca reconhecida pela comunidade internacional.