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Colonos israelenses ilegais invadem o complexo de Al-Aqsa em Jerusalém sob proteção policial

15 de dezembro de 2025, às 02h16

Colonizadores judeus fanáticos, sob proteção da polícia israelense, invadem a Mesquita de Al-Aqsa durante o terceiro dia do feriado de Sucot em Jerusalém Oriental, em 9 de outubro de 2025. [Gazi Samad/ Agência Anadolu]

Grupos de colonos israelenses ilegais invadiram na quinta-feira os pátios da Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém Oriental ocupada, sob proteção da polícia israelense, disseram fontes locais, segundo a Anadolu.

A agência de notícias oficial Wafa, citando fontes, afirmou que os colonos ilegais entraram no complexo em grupos, realizaram visitas provocativas e praticaram rituais talmúdicos sob forte vigilância das forças israelenses.

Na terça-feira, o governo de Jerusalém informou que um total de 182 colonos israelenses ilegais forçaram a entrada no local, um ponto crítico da disputa, durante incursões matinais e vespertinas, e realizaram rituais talmúdicos perto do Domo da Rocha, no complexo, sob a proteção da polícia israelense.

O governo também observou que 778 turistas estrangeiros entraram na mesquita por um portão operado pelas autoridades israelenses.

Segundo dados oficiais, 4.266 colonos ilegais e cerca de 15.000 turistas estrangeiros acessaram o complexo da mesquita durante o mês de novembro.

A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do mundo para os muçulmanos. Os judeus chamam a área de Monte do Templo, alegando que ali se ergueram dois templos judaicos na antiguidade.

Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde se localiza a Basílica de Al-Aqsa, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1967. Em 1980, anexou toda a cidade, numa ação nunca reconhecida pela comunidade internacional.