![A Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, discursa durante uma conferência de imprensa após uma reunião com os Ministros da Defesa da UE em Bruxelas, Bélgica, em 1 de dezembro de 2025. [Dursun Aydemir/Agència Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/12/AA-20251201-39861192-39861185-EU_HIGH_REPRESENTATIVE_FOR_FOREIGN_AFFAIRS_AND_SECURITY_POLICY_KAJA_KALLAS.webp)
Um grupo de parlamentares do Parlamento Europeu apelou à chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, para que aja em conformidade com o direito internacional e “ponha fim à sua cumplicidade no genocídio contra o povo palestino”, segundo uma carta vista pela Anadolu na sexta-feira.
A carta, endereçada a Kallas, foi enviada após um evento de 3 de dezembro intitulado “UE: Pare com sua cumplicidade no genocídio contra o povo palestino”.
O documento instava a UE a suspender o Acordo de Associação UE-Israel, implementar um embargo de armas abrangente, respeitar as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e do Tribunal Penal Internacional (TPI), proteger as organizações palestinas de direitos humanos e condenar as sanções impostas ao TPI.
“Após 789 dias de genocídio e 58 anos de ocupação ilegal, acreditamos ser essencial que o Parlamento Europeu envie uma mensagem clara: a Europa não pode continuar sendo cúmplice”, dizia a carta.
O apelo foi assinado pelos eurodeputados Jaume Asens e Melissa Camara, do grupo Os Verdes/ALE, Marc Botenga e Irene Montero, do grupo A Esquerda, e Cecilia Strada, do grupo S&D.
Os parlamentares incentivaram os demais eurodeputados a assinarem a carta como co-apoiadores.
Israel matou mais de 70.000 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, e feriu quase 171.000 em ataques na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
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