A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) na Faixa de Gaza alertou que a grave escassez de equipamentos pesados está dificultando os esforços para recuperar os corpos de milhares de palestinos ainda presos sob os escombros de prédios destruídos.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira, a Sociedade afirmou que suas equipes estão operando em “condições extremamente difíceis” e com “capacidades muito limitadas”, observando que a contínua recusa de Israel em permitir a entrada de maquinário essencial está atrasando significativamente as operações de resgate.
Segundo o Crescente Vermelho, mais de 9.000 pessoas mortas no ataque israelense permanecem soterradas sob estruturas desabadas, sem que as equipes de resgate consigam alcançá-las.
Fontes médicas em Gaza relataram que o número total de mortos subiu para 70.112, a grande maioria mulheres e crianças, desde o início do genocídio israelense em outubro de 2023. O número de feridos chegou a 170.986, enquanto muitas vítimas permanecem presas sob os escombros, inacessíveis para ambulâncias e equipes da defesa civil.
As fontes acrescentaram que, nas últimas 24 horas, nove corpos e um ferido foram levados para hospitais em toda a Faixa de Gaza. Desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 11 de outubro, 356 palestinos foram mortos, 909 ficaram feridos e 616 corpos foram recuperados de diversos locais destruídos. A Cruz Vermelha destacou que a falta de equipamentos de elevação pesada não só dificulta os esforços de resgate, como também agrava o sofrimento das famílias que aguardam notícias de seus parentes desaparecidos.
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