![photo_2025-12-03_15-05-12 No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, os feridos em Gaza que perderam membros estão apelando ao mundo para que permita a entrada de suprimentos médicos e próteses. [Mohammed Asad/Monitor do Oriente]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/12/photo_2025-12-03_15-05-12.webp?w=610&h=407&ssl=1)
Um total de 6.000 pessoas que perderam membros em Gaza devido à brutal guerra de Israel precisam urgentemente de reabilitação a longo prazo, afirmou o Ministério da Saúde nesta quarta-feira, alertando para graves e duradouras consequências humanitárias para milhares de famílias, segundo a agência Anadolu.
Em um comunicado divulgado por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o ministério afirmou que a situação dos amputados em Gaza é “chocante”, com 25% de todos os casos de amputação envolvendo crianças que agora enfrentam deficiências permanentes em tenra idade.
Milhares de civis feridos e suas famílias estão vivenciando “profundo sofrimento humanitário”, o que ressalta a necessidade urgente de reabilitação física contínua, bem como de serviços de apoio psicológico e social, acrescentou o ministério.
O ministério apelou às organizações internacionais relevantes para que priorizem os amputados em Gaza e fortaleçam o acesso a cuidados especializados e programas de reabilitação.
Em setembro, o chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Philippe Lazzarini, afirmou que Gaza se tornou o lar do maior número de crianças amputadas per capita no mundo desde o início da guerra israelense.
Desde outubro de 2023, o exército israelense matou mais de 70.000 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, e feriu mais de 171.000 em um ataque brutal que também deixou o enclave em ruínas. A guerra chegou ao fim com um acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro.
LEIA: Líbano e Israel enviarão delegações lideradas por civis para negociações do mecanismo de cessar-fogo
