Chefe do Exército do Sudão exige desarmamento das Forças de Apoio Rápido como prelúdio para a paz

2 dias ago

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O presidente do Conselho Soberano e comandante do Exército do Sudão, General Abdel Fattah al-Burhan, visita o recém-criado campo de Al-Afadh em Al Dabbah, Estado do Norte, onde dezenas de milhares de sudaneses se refugiaram após serem deslocados pelos confrontos que se seguiram à tomada de El Fasher, capital de Darfur do Norte, pelas Forças de Apoio Rápido, em 26 de outubro, em Al Dabbah, Sudão, em 8 de novembro de 2025. [Stringer/ Agência Anadolu]

O chefe do Conselho Soberano do Sudão, General Abdel Fattah al-Burhan, afirmou na segunda-feira que qualquer proposta para pôr fim ao conflito A ausência de um acordo que inclua o desmantelamento e o desarmamento das Forças de Apoio Rápido (FAR) é “completamente inaceitável” no país.

Em um discurso proferido em Porto Sudão, durante uma cerimônia em memória dos membros do Exército de Libertação do Sudão (ELS) — o movimento liderado pelo governador de Darfur, Minni Arko Minawi — mortos nos combates contra as FAR, al-Burhan insistiu que a escala da destruição causada pela guerra deixa pouca margem para concessões.

Diversos movimentos armados em Darfur, que haviam assinado acordos de paz com Cartum, juntaram-se ao exército sudanês após o início do conflito com as FAR em abril de 2023, incluindo o ELS de Minawi.

A guerra entre o exército e as FAR desencadeou uma das piores crises humanitárias do mundo, matando dezenas de milhares de pessoas e deslocando cerca de 13 milhões.

Al-Burhan, que também atua como comandante das Forças Armadas Sudanesas, afirmou que “as opções e soluções se tornaram limitadas devido à extensão do derramamento de sangue, ao número de mártires e ao sofrimento em grandes áreas do Sudão, especialmente em Darfur e El Fasher”.

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