![Moradores palestinos examinam oliveiras em suas terras danificadas por israelenses que usurparam terras palestinas no distrito de Yatta, em Hebron, Cisjordânia, em 24 de maio de 2025. [Mamoun Wazwaz/ Anadolu Agency]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/11/AA-20250524-38067273-38067251-ISRAELIS_WHO_USURPED_PALESTINIAN_LANDS_DAMAGED_OLIVE_TREES_ON_PALESTINIAN_LANDS_IN_THE_WEST_BANK-1.webp)
As autoridades israelenses decidiram na terça-feira destruir e remover uma área arborizada palestina na província de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, alegando razões de “segurança”, segundo a agência de notícias palestina WAFA.
As autoridades israelenses decidiram na terça-feira destruir e remover uma área arborizada palestina na província de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, alegando razões de “segurança”, de acordo com a agência de notícias palestina WAFA.
A agência, citando a Comissão de Resistência ao Muro e aos Assentamentos, informou que as autoridades de ocupação emitiram uma ordem militar para desmatar 59 dunams de árvores (um dunam equivale a 1.000 metros quadrados) na cidade de Zabuba, localizada a noroeste de Jenin, no norte da Cisjordânia, alegando ser por motivos de segurança.
A comissão afirmou, segundo a WAFA, que as repetidas ordens para atacar árvores e plantações palestinas demonstram a “implementação contínua de políticas de apartheid e segregação racial pelo Estado de ocupação, restringindo os direitos dos proprietários de terras palestinos e canalizando todos os recursos para beneficiar os colonos israelenses”.
Paralelamente à guerra em Gaza, que já dura dois anos, os ataques de colonos e do exército israelense na Cisjordânia levaram à destruição e ao desenraizamento de 48.728 árvores, incluindo 37.237 oliveiras, de acordo com dados oficiais.