Fundação Humanitária de Gaza, apoiada pelos EUA, encerra missão após 9 meses

1 semana ago

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Milhares de palestinos causam um tumulto em um ponto de distribuição de ajuda humanitária controlado pela “Fundação Humanitária de Gaza” no sul de Gaza, em 27 de maio de 2025. [Hani Alshaer/ Agência Anadolu]

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e por Israel, declarou na segunda-feira o fim de sua missão em Gaza, nove meses após sua criação, segundo a Anadolu.

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e por Israel, declarou na segunda-feira o fim de sua missão em Gaza, nove meses após sua criação, informa a Anadolu.

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF) anunciou hoje a conclusão bem-sucedida de sua missão de emergência em Gaza, após entregar mais de 187 milhões de refeições gratuitas diretamente a civis que vivem na Faixa de Gaza, afirmou a organização em um comunicado.

O diretor executivo da GHF, John Acree, disse que o grupo estava “encerrando suas operações, pois cumprimos nossa missão de demonstrar que existe uma maneira melhor de levar ajuda aos habitantes de Gaza”.

Acree afirmou que o modelo da GHF estava sendo adotado e expandido pelo Centro de Coordenação Civil-Militar (CMCC) e outras organizações internacionais após semanas de negociações.

A ONU afirmou que o ocorrido não afetaria suas operações. “Nunca trabalhamos com eles”, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, a jornalistas.

A GHF, criada pelos EUA e Israel para substituir a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), foi criticada por não cumprir os níveis de entrega de ajuda acordados.

A organização também foi criticada devido a ataques contra civis que aguardavam por alimentos em seus centros de distribuição de ajuda.

Nos termos do acordo de cessar-fogo firmado entre o Hamas e Israel em 10 de outubro, 600 caminhões com ajuda humanitária deveriam entrar diariamente em Gaza.

Israel, contudo, não tem cumprido o acordo, lançando ataques quase diários que mataram pelo menos 342 palestinos desde 10 de outubro.

Desde outubro de 2023, o exército israelense matou quase 70.000 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, e feriu mais de 170.900 em uma brutal ofensiva que reduziu grande parte do enclave a escombros.

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