A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e por Israel, declarou na segunda-feira o fim de sua missão em Gaza, nove meses após sua criação, segundo a Anadolu.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e por Israel, declarou na segunda-feira o fim de sua missão em Gaza, nove meses após sua criação, informa a Anadolu.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF) anunciou hoje a conclusão bem-sucedida de sua missão de emergência em Gaza, após entregar mais de 187 milhões de refeições gratuitas diretamente a civis que vivem na Faixa de Gaza, afirmou a organização em um comunicado.
O diretor executivo da GHF, John Acree, disse que o grupo estava “encerrando suas operações, pois cumprimos nossa missão de demonstrar que existe uma maneira melhor de levar ajuda aos habitantes de Gaza”.
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— Monitor do Oriente (@monitordoorient) November 25, 2025
Acree afirmou que o modelo da GHF estava sendo adotado e expandido pelo Centro de Coordenação Civil-Militar (CMCC) e outras organizações internacionais após semanas de negociações.
A ONU afirmou que o ocorrido não afetaria suas operações. “Nunca trabalhamos com eles”, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, a jornalistas.
A GHF, criada pelos EUA e Israel para substituir a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), foi criticada por não cumprir os níveis de entrega de ajuda acordados.
A organização também foi criticada devido a ataques contra civis que aguardavam por alimentos em seus centros de distribuição de ajuda.
Nos termos do acordo de cessar-fogo firmado entre o Hamas e Israel em 10 de outubro, 600 caminhões com ajuda humanitária deveriam entrar diariamente em Gaza.
Israel, contudo, não tem cumprido o acordo, lançando ataques quase diários que mataram pelo menos 342 palestinos desde 10 de outubro.
Desde outubro de 2023, o exército israelense matou quase 70.000 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, e feriu mais de 170.900 em uma brutal ofensiva que reduziu grande parte do enclave a escombros.
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