![Palestinos continuam suas vidas em meio aos escombros de prédios destruídos e condições de vida precárias após retornarem a Khan Yunis, que foi fortemente danificada por dois anos de ataques israelenses, em 10 de novembro de 2025. [Abed Rahim Khatib – Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/11/AA-20251110-39672680-39672672-PALESTINIANS_CONTINUE_THEIR_DAILY_LIVES_AMID_THE_RUBBLE_IN_KHAN_YUNIS_GAZA.webp)
Os acordos de cessar-fogo que encerraram os recentes conflitos em Gaza e no Líbano correm o risco de ruir, segundo reportagem do jornal israelense Yedioth Ahronoth.
A reportagem afirma que levou quase um ano para se chegar ao cessar-fogo no Líbano e pouco mais de um mês em Gaza. Agora, ambos os acordos chegaram a um “ponto crítico” simultaneamente e podem ruir. O cessar-fogo em Gaza, que começou em 10 de outubro de 2025, fazia parte de um plano para resolver as principais questões após a libertação de prisioneiros vivos. Outras questões controversas, incluindo o desarmamento do Hamas, estavam previstas para serem abordadas posteriormente. No entanto, as disputas em curso e a não libertação de todos os prisioneiros mortos levantaram dúvidas sobre o futuro de Gaza.
O jornal acrescentou que alguns altos funcionários do governo do presidente Donald Trump temem que seu plano de paz para a região, que visa encerrar formalmente os combates entre Israel e o Hamas, possa fracassar devido às dificuldades na implementação de partes essenciais.
Na primeira etapa do plano, 20 prisioneiros vivos foram libertados. Israel controla atualmente cerca de 53% do território de Gaza, incluindo grandes áreas agrícolas, Rafah, no sul, e partes da Cidade de Gaza. Enquanto isso, quase dois milhões de palestinos foram deslocados para campos improvisados com tendas e ruínas de cidades que permanecem sob controle do Hamas.
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