Dezenas de atletas pedem à UEFA que suspenda Israel por violações dos direitos humanos em Gaza

3 semanas ago

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Manifestantes pró-Palestina se reúnem do lado de fora do estádio antes da partida da 4ª rodada da Liga Europa da UEFA, entre Aston Villa e Maccabi Tel-Aviv, no Villa Park, em Birmingham, em 6 de novembro de 2025. [Ioannis Alexopoulos/Anadolu Agency]

Dezenas de atletas pediram à União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) que suspenda Israel por suas violações dos direitos humanos contra os palestinos, informa a Anadolu.

Em uma carta enviada na terça-feira ao presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, a organização Atletas pela Paz, que representa mais de 70 figuras do esporte, apoiou os apelos para que a entidade rompa relações com a Associação Israelense de Futebol.

A carta, assinada pela organização Game Over Israel, conta com o apoio da Atletas pela Paz, do Tribunal de Gaza e da Fundação Hind Rajab.

“Nenhum espaço, palco ou arena compartilhados pela sociedade civil internacional devem acolher um regime que comete genocídio, apartheid e outros crimes contra a humanidade”, diz a carta.

O apelo recebeu o apoio de atletas renomados, incluindo o campeão mundial francês Paul Pogba, o atacante holandês Anwar El Ghazi, o jogador marroquino Hakim Ziyech e o ponta espanhol Adama Traoré.

“A impunidade contínua de Israel por tais crimes só terminará com o peso da ação coletiva e consciente, incluindo medidas para impedir sua entrada em eventos e atividades esportivas ou culturais”, acrescenta a carta.

A carta se dirigia diretamente a Ceferin, fazendo referência às suas próprias palavras de que “o futebol pertence a todos” e alertando que permitir a entrada no esporte de pessoas que prejudicam a própria humanidade e a de outros coloca o futebol em risco de seus valores fundamentais.

A petição faz parte de uma campanha contínua para que a UEFA proíba Israel de participar de torneios devido aos ataques em Gaza.

O exército israelense matou mais de 69.000 palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, e feriu mais de 170.000, tornando a Faixa de Gaza inabitável desde outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde.

LEIA: Dezenas de milhares de assinaturas coletadas na Inglaterra pedem a proibição de Israel no futebol

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