Grupo muçulmano pede que crianças feridas de Gaza sejam autorizadas a entrar na Alemanha

1 mês ago

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Palestinos feridos, incluindo crianças, recebem tratamento médico no Hospital Nasser após um ataque israelense à área de tendas de Al-Mawasi, que abriga famílias deslocadas no sul de Gaza, em 29 de outubro de 2025. [Abdallah F.s. Alattar/ Anadolu Agency]

Um importante grupo muçulmano alemão pediu ao governo, na sexta-feira, que permita a entrada de crianças feridas e traumatizadas de Gaza no país para receberem atendimento médico e psicológico, segundo a Anadolu.

Em um comunicado, Ali Mete, porta-voz do Conselho de Coordenação Muçulmana, com sede em Colônia, afirmou que fornecer assistência médica e proteção a crianças traumatizadas na Alemanha é um dever moral.

Crianças traumatizadas devem receber ajuda médica e proteção na Alemanha, disse ele, acrescentando que qualquer coisa diferente disso contradiria sua compreensão de humanidade e compaixão.

Ele prosseguiu dizendo que as crianças em Gaza estão sofrendo um “sofrimento indescritível”, muitas gravemente feridas em ataques israelenses, tendo perdido pais, irmãos e amigos, e ficando completamente sozinhas em meio às ruínas.

“Essas crianças não estão apenas fisicamente feridas, mas também profundamente traumatizadas”, disse Mete, expressando que diversas cidades alemãs e organizações civis declararam estar prontas para cuidar das crianças feridas e suas famílias.

Lembrando que a Alemanha já permitiu a entrada de crianças de zonas de guerra e crise no país, ele enfatizou que essa tradição não deve terminar, especialmente agora, dada a situação desesperadora das crianças no enclave sitiado.

Segundo a UNICEF, pelo menos 61.000 crianças teriam sido mortas ou mutiladas desde outubro de 2023, uma criança a cada 17 minutos, e muitas ficaram traumatizadas, órfãs e deslocadas diversas vezes.

Israel matou mais de 68.000 pessoas em Gaza em mais de dois anos de ataques desde outubro de 2023.

Um cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi alcançado em 10 de outubro, com base em um plano de paz de 20 pontos proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Israel, no entanto, violou a trégua diversas vezes.

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