Figuras judaicas pedem à ONU e a líderes mundiais que sancionem Israel por ações em Gaza

2 meses ago

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Membros da comunidade judaica participam de um comício nos Jardins Victoria Embankment, organizado pela Na'amod UK, para pedir um cessar-fogo em Gaza, a troca de "reféns" israelenses e palestinos e o fim do cerco a Gaza, em 19 de novembro de 2023, em Londres, Reino Unido. [Mark Kerrison/In Pictures via Getty Images]

Centenas de figuras públicas judaicas em todo o mundo apelaram à ONU e a líderes globais para que imponham sanções a Israel por atos “inconcebíveis” na Faixa de Gaza, que equivalem a genocídio, informou o The Guardian na quarta-feira e a Anadolu.

Uma carta aberta assinada por mais de 450 pessoas, incluindo ex-oficiais israelenses, escritores e artistas premiados, exige responsabilização pelas ações de Israel em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

“Não esquecemos que muitas das leis, estatutos e convenções estabelecidas para salvaguardar e proteger toda a vida humana foram criadas em resposta ao Holocausto”, afirmava. “Essas salvaguardas foram implacavelmente violadas por Israel.”

Entre os signatários estão o ex-presidente do Knesset israelense Avraham Burg, o negociador de paz Daniel Levy, os escritores Michael Rosen e Naomi Klein, o cineasta Jonathan Glazer e os atores Wallace Shawn e Ilana Glazer.

O apelo insta os governos a respeitarem as decisões dos tribunais internacionais, interromperem a transferência de armas, aplicarem sanções específicas e garantirem o acesso humanitário a Gaza. O apelo denuncia “falsas alegações de antissemitismo contra aqueles que defendem a paz e a justiça”.

“Inclinamos nossas cabeças em imensurável tristeza enquanto se acumulam evidências de que as ações de Israel serão julgadas como tendo se enquadrado na definição legal de genocídio”, dizia a carta.

O Guardian observou que pesquisas recentes mostram crescente preocupação entre os judeus americanos, com 61% afirmando que Israel cometeu crimes de guerra e 39% acreditando que está cometendo genocídio.

“Nossa solidariedade com os palestinos não é uma traição ao judaísmo, portanto, mas sim a sua concretização”, acrescentou a carta.

Desde outubro de 2023, a guerra israelense em Gaza matou mais de 68.200 pessoas e feriu mais de 170.300, de acordo com o Ministério da Saúde da Palestina.

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