![Mulheres sudanesas deslocadas carregam seus pertences enquanto caminham em direção a um acampamento perto da cidade de Tawila, em Darfur do Norte, em 11 de fevereiro de 2025 [AFP via Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/10/GettyImages-2198688673-scaled-e1741686509807-1.webp)
Um total de 1.070 pessoas fugiram de El-Fasher, capital do estado de Darfur do Norte, no oeste do Sudão, em um período de dois dias devido à deterioração das condições de segurança, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na terça-feira, segundo a Anadolu.
Em um comunicado, a agência da ONU afirmou que suas equipes de campo estimaram que 1.070 pessoas foram deslocadas da cidade no domingo e na segunda-feira, devido ao agravamento da insegurança.
Os deslocados se espalharam por vários locais do estado, enquanto a situação de segurança permanece altamente volátil e imprevisível, acrescentou a organização.
Na segunda-feira, a OIM informou que 1.510 pessoas foram deslocadas de El-Fasher entre 15 e 19 de outubro, em meio à crescente insegurança.
As Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares sitiam El-Fasher desde 10 de maio de 2024, enquanto o exército sudanês busca romper o cerco à cidade, que serve como centro de operações humanitárias para os cinco estados de Darfur.
O exército sudanês e as RSF travam uma guerra desde abril de 2023 que já matou mais de 20.000 pessoas e deslocou 14 milhões, de acordo com a ONU e as autoridades locais. Pesquisas de universidades dos EUA, no entanto, estimam o número de mortos em cerca de 130.000.
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