Chefe humanitário da ONU insta Israel a permitir aumento maciço de ajuda humanitária em Gaza

2 meses ago

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Caminhões transportando alimentos e combustível, acompanhados por uma equipe das Nações Unidas, passaram pela fronteira de Kerem Shalom e chegaram à cidade de Khan Yunis, em Gaza, em 15 de outubro de 2025. [Abed Rahim Khatib – Agência Anadolu]

O principal funcionário humanitário da ONU pediu a Israel na quarta-feira que permita um aumento maciço nas entregas de ajuda humanitária a Gaza, sob um acordo de cessar-fogo, relata a Anadolu.

“Como Israel concordou com um cessar-fogo, deve permitir o aumento maciço de ajuda humanitária – milhares de caminhões por semana – da qual tantas vidas dependem e na qual o mundo tem insistido”, disse Tom Fletcher, subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenador de ajuda emergencial.

Em discurso no Cairo, Egito, Fletcher disse que a ONU delineou um plano de 60 dias para ampliar a “ajuda vital” e que ele permanece na região para coordenar o esforço.

“Precisamos de mais passagens abertas e de uma abordagem genuína, prática e de resolução de problemas para remover os obstáculos restantes”, disse ele, enfatizando que reter ajuda “não é moeda de troca” e que Israel é legalmente obrigado a facilitar a assistência humanitária a civis.

Fletcher acrescentou que a ONU garantirá que toda a ajuda seja entregue “de forma neutra e com a máxima eficiência”, enfatizando que os suprimentos devem chegar aos civis e não aos grupos armados. “Não aceitaremos qualquer interferência em nossa distribuição de ajuda”, disse ele.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que Israel e o Hamas concordaram com a primeira fase de um plano que ele apresentou em 29 de setembro para impor um cessar-fogo em Gaza, libertar todos os reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e uma retirada gradual das forças israelenses de toda a Faixa de Gaza. A primeira fase do acordo entrou em vigor na sexta-feira.

No acordo, o Hamas libertou 20 reféns israelenses vivos e entregou os restos mortais de oito reféns em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos.

A segunda fase do plano prevê o estabelecimento de um novo mecanismo de governo em Gaza, sem a participação do Hamas, a formação de uma força multinacional e o desarmamento do Hamas.

Desde outubro de 2023, ataques israelenses mataram mais de 67.900 palestinos no enclave, a maioria mulheres e crianças, tornando-o praticamente inabitável.

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