Israel publicou na sexta-feira uma lista de 250 prisioneiros palestinos que cumprem pena perpétua e devem ser libertados sob um acordo de troca de reféns entre Israel e o grupo palestino Hamas, parte do acordo geral de cessar-fogo, mesmo com um grupo palestino afirmando que nenhuma lista havia sido acordada, relata a Anadolu.
Os prisioneiros e detidos serão libertados em conformidade com o acordo de cessar-fogo em Gaza, de acordo com um comunicado publicado no site do Ministério da Justiça de Israel.
O ministério costuma publicar listas de prisioneiros para permitir que o público apresente petições à Suprema Corte contra sua libertação.
No entanto, o tribunal costuma rejeitar as petições que lhe são apresentadas.
Ao revisar a lista de nomes, a Anadolu não encontrou os nomes de vários líderes presos exigidos pelo Hamas, incluindo figuras proeminentes, entre eles Marwan Barghouti, Ahmed Saadat, Abdullah Barghouti, Hassan Salama, Abbas al-Sayed e Ibrahim Hamed.
Em resposta à lista, o Escritório de Informação dos Prisioneiros Palestinos negou ter chegado a um acordo, declarando no Telegram: “Nenhum acordo oficial foi alcançado ainda em relação às listas de prisioneiros incluídas no acordo de troca”.
Acrescentou: “Se um acordo final for alcançado, as listas oficiais serão publicadas nas plataformas (de mídia social) do Escritório de Imprensa dos Prisioneiros”.
O Hamas não comentou imediatamente sobre a lista.
De acordo com um documento obtido pela Anadolu explicando os detalhes do acordo de cessar-fogo, “dentro de 72 horas da retirada das forças israelenses, todos os reféns israelenses, vivos e mortos, mantidos em Gaza serão libertados”.
Segundo o acordo, Israel libertará 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua e 1.700 prisioneiros presos em Gaza desde 7 de outubro de 2023 em troca de 20 prisioneiros israelenses.








