A Rádio do Exército de Israel, citando uma fonte de segurança, informou que Israel não entregará os corpos de Yahya Sinwar, chefe do Birô Político do Hamas e mentor do ataque transfronteiriço de 7 de outubro, e de seu irmão, Mohammed Sinwar, um alto líder do Hamas, como parte do acordo atual.
O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, acusou Israel de tentar manipular os cronogramas, listas e etapas do acordo. Ele afirmou que Israel continua a se esquivar de compromissos em questões-chave, incluindo a retirada, a libertação de prisioneiros e o retorno de pessoas deslocadas.
“Israel deve cumprir o que foi acordado e pedimos aos mediadores que pressionem”, afirmou Qassem. Ele acrescentou que, segundo os mediadores, o acordo representa o início do fim da “guerra de extermínio na Faixa de Gaza”.
O porta-voz enfatizou que todos os prisioneiros israelenses — vivos e mortos — serão entregues durante a primeira fase do acordo.
Separadamente, o Haaretz citou uma fonte política afirmando que o exército israelense concluiria a fase inicial de uma retirada parcial dentro de 24 horas após a implementação do acordo. Segundo a reportagem, essa retirada precederia a libertação dos prisioneiros vivos.
O jornal acrescentou que, após a retirada parcial, os Estados Unidos devem emitir uma declaração confirmando que os procedimentos foram realizados. O retorno dos cativos israelenses vivos está previsto para 72 horas após a conclusão desta primeira etapa.








