Netanyahu garante a Ben Gvir que Barghouti não será libertado no acordo de Gaza, diz mídia israelense

2 meses ago

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Artistas palestinos trabalham em um mural que mostra o líder do Fatah, Marwan Barghouti, preso no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 13 de abril de 2023. [Nidal Al-Wahidi/Apaimages]

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria prometido ao ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, que o proeminente líder palestino Marwan Barghouti não será incluído em nenhuma potencial troca de prisioneiros como parte do acordo de Gaza.

De acordo com o Canal 14 israelense, o compromisso foi assumido durante uma reunião realizada na noite de domingo em Jerusalém, que durou mais de duas horas e também contou com a presença do ministro das Finanças, Bezalel Smotrich. Durante a reunião, Ben Gvir teria apresentado uma lista de demandas em preparação para a possível implementação de um acordo de troca de reféns.

Citando fontes presentes na reunião, o Canal 14 afirmou que Netanyahu garantiu a Ben Gvir que “símbolos do terrorismo, liderados por Marwan Barghouti”, não seriam divulgados em nenhuma circunstância.

A discussão também se concentrou na postura militar de Israel após um possível acordo. Ben Gvir e Smotrich buscaram garantias de que as Forças de Ocupação de Israel (IOF) manteriam a liberdade operacional na Faixa de Gaza mesmo após o retorno dos reféns durante a fase inicial do acordo. Netanyahu teria respondido que as IOF manteriam “total liberdade de ação”, incluindo o direito de reentrar em áreas das quais poderiam se retirar temporariamente caso os acordos de cessar-fogo fossem violados.

A reportagem acrescentou que Ben Gvir expressou ceticismo quanto ao envolvimento de países mediadores como Egito e Catar, alertando contra a dependência de garantias estrangeiras. Netanyahu, no entanto, insistiu que Israel garantiria tanto garantias internacionais quanto flexibilidade operacional.

De acordo com o Canal 14, os dois ministros também levantaram a questão de encorajar a “emigração” da Faixa de Gaza, embora Netanyahu não tenha assumido nenhum compromisso formal sobre esse ponto.

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