![Fumaça sobe da área enquanto Israel continua seus ataques, apesar do apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, para "interromper imediatamente os ataques a Gaza". Campo de Refugiados de Nuseirat, na Cidade de Gaza, Gaza, em 4 de outubro de 2025. [Khames Alrefi/ Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/10/AA-20251004-39308565-39308547-ISRAEL_CONTINUES_ITS_ATTACKS_DESPITE_TRUMPS_CALL_TO_CEASEFIRE.webp)
Ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram mais de 90 palestinos nos últimos dois dias, apesar dos apelos internacionais por um cessar-fogo, informaram autoridades locais no domingo, segundo a Anadolu.
As forças israelenses realizaram 131 ataques aéreos e de artilharia contra áreas densamente povoadas de civis e deslocados em Gaza, matando 94 civis, incluindo mulheres e crianças, com 61 das vítimas na Cidade de Gaza, informou o Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza em um comunicado no Telegram.
“Este crime em curso se enquadra no contexto do genocídio contínuo contra o nosso povo palestino e confirma que a ocupação ignora todos os apelos internacionais por distensão, insistindo em continuar a matança sistemática de civis e a destruição dos meios de subsistência na Faixa de Gaza”, afirmou.
O documento apelou ao governo dos EUA e à comunidade internacional para que tomem “medidas sérias, eficazes e imediatas” para deter a agressão e garantir um cessar-fogo.
No sábado, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ele está pronto para implementar a primeira fase do plano para Gaza do presidente dos EUA, Donald Trump, pedindo a libertação imediata de todos os prisioneiros israelenses.
Relatórios militares e da mídia israelense afirmaram que a liderança política havia ordenado o fim da ocupação da Cidade de Gaza e a “redução da atividade militar na Faixa (de Gaza) apenas para operações defensivas”.
Em 29 de setembro, Trump revelou um plano de 20 pontos para Gaza, incluindo a libertação de prisioneiros israelenses em até 72 horas após a aprovação israelense, um cessar-fogo e o desarmamento do grupo palestino Hamas.
Tel Aviv estima que 48 prisioneiros israelenses permaneçam em Gaza, incluindo 20 vivos. Israel, por sua vez, mantém cerca de 11.100 prisioneiros palestinos, muitos dos quais enfrentam tortura, fome e negligência médica, de acordo com grupos de direitos humanos palestinos e israelenses.
Desde outubro de 2023, os bombardeios israelenses mataram mais de 67.000 palestinos em Gaza, e a maior parte de sua infraestrutura foi reduzida a escombros.
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