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Colonos israelenses invadem Al-Aqsa, sob pretexto do Ano Novo Judaico

25 de setembro de 2025, às 02h15

Colonos ilegais israelenses invadem o complexo de Al-Aqsa, sob pretexto do Ano Novo Judaico, em Jerusalém ocupada, em 23 de setembro de 2025 [Gazi Samad/Agência Anadolu]

Mais de 300 colonos ilegais israelenses invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém ocupada, nesta quarta-feira (24), terceiro dia consecutivo de incursões sob o pretexto do Ano Novo Judaico, reportou a Autoridade de Recursos Islâmicos.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Em nota, a gestão religiosa estimou a entrada de 328 colonos ilegais na manhã de quarta, sob escolta policial israelense pesadamente armada. O grupo conduziu rituais e, segundo alertas, preparou terreno a novas incursões ao longo da tarde.

Grupos extremistas judaicos convocaram invasões em massa no feriado de três dias, com início na segunda-feira (22). Estima-se 843 invasores nos dias anteriores.

Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos. Colonos fundamentalistas pedem sua demolição, para dar lugar a uma suposta sinagoga da Antiguidade. Incursões se agravaram no contexto do genocídio em Gaza.

Neste entremeio, Israel intensificou esforços de anexação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, com ao menos mil palestinos mortos e sete mil feridos nos territórios ocupados, além de dez mil presos arbitrariamente.

As ações são ilegais sob a lei internacional, incluindo avaliação do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, de julho de 2024, que reivindicou retirada imediata de soldados e colonos e reparações aos palestinos nativos; contudo, sem aval de Israel.

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