900 mil palestinos da Cidade de Gaza rejeitam deslocamento, reporta governo local

2 meses ago

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Residentes e defesa civil conduzem busca e resgate após ataques de Israel, na Cidade de Gaza, em 22 de setembro de 2025 [Khames Alrefi/Agência Anadolu]

Mais de 900 mil palestinos da Cidade de Gaza se negam a capitular aos ataques de Israel, com intuito de deslocamento forçado, confirmou o gabinete de comunicação do governo local nesta quarta-feira (24), segundo informações da agência Anadolu.

Conforme a assessoria, residentes “seguem firmes em seu direito de ficar”, ao rejeitarem categoricamente tentativas israelenses de expulsá-los ao sul.

O comunicado acusou Israel de recorrer uma “campanha sistemática de desinformação” ao anunciar tendas, ajuda e serviços “que não existem em campo”. As alegações, alertou a nota, buscam coagir civis a abandonar seus bairros.

O comunicado corroborou, não obstante, o maior deslocamento de famílias nas semanas recentes, atribuído aos “crimes bárbaros” de Israel, via escalada militar.

Israel lançou sua Operação Carruagens de Gideão no início de setembro, com objetivo de ocupação plena de Gaza, a partir da cidade homônima. Quase um milhão de pessoas — deslocadas sucessivamente — seguem presas sob bombardeio.

O exército israelense mantém ataques indiscriminados a Gaza há quase dois anos, com mais de 65 mil mortos, 165 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob cerco e fome. Dentre as fatalidades, ao menos 18.500 são crianças.

As ações foram reconhecidas como genocídio pela Comissão de Inquérito Independente das Nações Unidas, e assim investigadas pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, desde janeiro de 2024.

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