![Vista de uma faixa colocada nas paredes da Prefeitura de Lyon, França, em 23 de setembro de 2025, após a França reconhecer oficialmente o Estado da Palestina. [Mathieu Prudhomme/ Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/09/AA-20250923-39200229-39200224-PALESTINIAN_FLAG_FLYING_ON_LYON_CITY_HALL.webp)
A bandeira palestina foi hasteada na prefeitura de Lyon na terça-feira, 23 de setembro, desafiando a proibição nacional imposta pelo governo francês, segundo a Anadolu.
O Ministério do Interior francês informou que 52 municípios, de um total de 34.875, hastearam a bandeira, apesar das instruções claras aos prefeitos para impedir que bandeiras palestinas fossem hasteadas nas prefeituras e outros prédios públicos. Outros municípios planejavam hastear a bandeira mais tarde naquela noite.
Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que seu país reconhece oficialmente o Estado da Palestina.
“Declaro que hoje a França reconhece o Estado da Palestina”, disse Macron em uma conferência internacional sobre a Palestina em Nova York, antes do início da Assembleia Geral da ONU desta semana.
A conferência, copresidida pela França e pela Arábia Saudita, dá continuidade a um encontro semelhante realizado em julho.
Os EUA e Israel não compareceram à reunião.
As forças do exército mantiveram presença em vários bairros da Cidade de Gaza, tendo anunciado no domingo a entrada de outra divisão blindada na Cidade de Gaza para reforçar as forças já ali posicionadas.
Israel lançou a Operação “Carruagens de Gideão 2” no início deste mês, visando a ocupação completa da Cidade de Gaza. Quase 1 milhão de palestinos, a maioria deles deslocados de outras partes do enclave, permanecem presos sob bombardeios implacáveis.
O exército israelense matou mais de 65.300 palestinos, a maioria mulheres e crianças, em Gaza desde outubro de 2023. O bombardeio implacável tornou o enclave inabitável e levou à fome e à disseminação de doenças.