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Israel ‘liquida’ prisioneiro antes de sua soltura, denunciam ongs palestinas

15 de setembro de 2025, às 12h36

Prisioneiros palestinos transferidos ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, após meses em custódia militar de Israel, em Deir al-Balah, Gaza, em 2 de setembro de 2025 [Mohammed Nassar/Agência Anadolu]

Duas organizações palestinas de direitos humanos denunciaram neste domingo (14) atos deliberados do exército israelense para executar um prisioneiro palestino, liberado mais tarde em condições críticas de saúde.

Em nota, a Comissão de Assuntos dos Prisioneiros e o Clube dos Prisioneiros Palestinos acusaram autoridades israelenses de “liquidar” Mahmoud al-Wardian, de 48 anos, nativo de Belém, em suas salas de interrogatório.

Segundo as organizações, al-Wardian foi solto após sua saúde se deteriorar gravemente.

Forças israelenses prenderam al-Wardian em 18 de agosto, dentro de sua casa em Belém, na Cisjordânia ocupada, e o transferiram à penitenciária de Ofer, a oeste de Ramallah. Ali, foi interrogado sem acesso devido a um advogado.

Em 25 de agosto, deixou Ofer ao Hospital Hadassah de Jerusalém ocupada, onde chegou inconsciente e em estado grave. Al-Wardian foi então admitido à unidade terapia intensiva (UTI), apesar de não ter histórico de problemas de saúde.