Forças israelenses invadiram uma escola de ensino fundamental em al-Khader, na região de Belém, na Cisjordânia ocupada, neste domingo (14), durante evento no qual agrediram o prefeito local e outros oficiais, reportou a rede de notícias Wafa.
De acordo com Mahmoud Abdullah, diretor da Associação de Pais e Mestres, soldados da ocupação invadiram a área enquanto estudantes deixavam a escola, às coronhadas, com fuzis em riste, deixando feridos.
As ações incluíram ameaças de fechamento de todas as sete escolas em al-Khader.
O complexo de ensino se situa próximo ao muro do apartheid, que segrega comunidades palestinas de assentamentos ilegais, área reiteradamente alvejada por ataques de Israel, incluindo a alunos menores de idade.
Avanços coloniais na Cisjordânia coincidem com o genocídio em Gaza, desde outubro de 2023, incluindo pogroms e invasões militares a cidades e aldeias.
Em julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, reconheceu a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, ao reivindicar a evacuação imediata de colonos e soldados, bem como reparação aos nativos.
Em setembro, a medida avançou a resolução da Assembleia Geral, com maioria absoluta dos votos e prazo de um ano para ser implementada. À véspera da nova edição da cúpula, porém, não há indícios de aquiescência de Israel.
![Soldados israelenses vigiam protesto contra genocídio em Gaza, em Belém, na Cisjordânia ocupada, em 12 de setembro de 2025 [Wisam Hashlamoun/Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/09/AA-20250912-39096606-39096598-PALESTINIAN_AND_ISRAELI_ACTIVISTS_PROTEST_GAZA_STRIKES_IN_BETHLEHEM.webp)