O Departamento de Defesa Civil em Gaza reportou neste domingo (7) que Israel destruiu por completo mais de 50 edifícios em um dos dias mais devastadores de sua campanha, ao aplicar uma política deslocamento à força via bombardeios.
Mahmoud Basal, porta-voz, estimou, desde a manhã, cinquenta prédios destruídos e cem danificados, incluindo torres residenciais, que abrigavam milhares.
Prédios adjacentes a campos improvisados foram alvejadas, acrescentou, com duzentas tendas destruídas. Mesquitas e parques na Cidade de Gaza não foram poupados.
Basal notou chamadas de emergência de residentes presos sob escombros em Zarqa, no bairro de Tuffah, após prédios serem bombardeados com famílias dentro.
O porta-voz observou que as equipes de Defesa Civil estão exauridas, pelos implacáveis e sucessivos ataques.
“Hoje é um dos dias mais difíceis desde a retomada do ataques em 18 de março”, reiterou Basal, ao pedir ação imediata da comunidade internacional.
A Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), de sua parte, confirmou que milhares de palestinos estão presos em áreas superlotadas, sob risco, após serem novamente deslocados pelos últimos ataques.
Israel mantém seu genocídio em Gaza desde outubro de 2023, com mais de 64 mil mortos e 162 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados, sob cerco e fome.








